quinta-feira, 21 de julho de 2011

Palestra de Imigração no SENAC Consolação

O que esperar de uma palestra de imigração? Bom, na verdade minha expectativa naquele dia era conseguir sair com tudo preenchido e carimbado para ir para o Québec se possível na semana seguinte hahaha

Claro que é uma brincadeira. Mas é claro também que a palestra de imigração salienta todos os excelentes pontos positivos do destino desejado. São muitos, sem dúvida. Mas lógico que há dificuldades e não espere ver nada a respeito delas na palestra, apenas as mais amenas. O grande lance da palestra é, sem dúvida, a sessão final de perguntas, em que se tem a única oportunidade de falar realmente com alguém do escritório de imigração para tirar dúvidas. É bem verdade que as instruções são bastante detalhadas, mas não pense que tudo é claro como água.

O palestrante principal foi M. Gilles Mascle, da área de comunicação do escritório. Muito simpático, fez uma série de brincadeiras com as lendas sobre o Québec (que eu não conhecia, mas poderiam ser verdade), como a ideia de que o animal de estimação mais comum seria o pinguim, de que haviam ataques de ursos polares em Montréal etc. Fez também brincadeiras com São Paulo, como o fato de termos quatro estações climáticas bem definidas - por dia.

Entre outras coisas, eles explicaram um pouco sobre o panorama atual do Québec, indicadores sociais, econômicos etc. Isso tudo fez a vontade ter gosto de realidade, de que aquele sonho poderia se concretizar. Mas, claro, haviam as dificuldades.

O programa de avaliação das chances de ser selecionado pelo Québec tem um pequeno problema: embora eu tivesse selecionado todas as respostas de forma honesta (sem supervalorizar nenhum item), indiquei que não tinha qualquer conhecimento de frânces e ainda assim ele indicava que eu poderia ser selecionado. Perguntei sobre isso, e o M. Gilles foi rápido em informar essa falha da aplicação on-line que faz a pré-avaliação. Então descobri que meu principal problema eram as comprovações do idioma, para que as minhas chances fossem reais e que equivalessem às identificadas no site. Decidi então que faria o exame do TOEFL e iria arrumar uma forma de aprender francês. Afinal, não estava disposto a abandonar a ideia apenas pelas dificuldades ou custos de documentação.

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